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A Arte de Celebrar a Liturgia – 11ª parte

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Para fomentar a espiritualidade de todos os participantes de uma celebração litúrgica é necessário que a qualidade no ato de celebrar – a forma de agir – seja levada a sério, pois as rubricas não visam robotizar a ação litúrgica, mas orientar o seu devido cumprimento, a fim de que, na harmonia dos gestos e atitudes, possamos colher elementos combinados e a arte de celebrar seja ministrada da melhor forma possível, favorecendo o encontro dos fiéis com Cristo na liturgia, como afirma o Papa Francisco na carta apostólica Desiderio Desideravi: “A Liturgia nos garante a possibilidade desse encontro” (DD, 11). 6s143

Mas, o que se entende por arte de celebrar? Descartemos logo uma resposta que não é estranha ao tema, mas que não constituiu seu núcleo. A arte de celebrar não se reduz à presença de obras de arte na celebração. Pode-se realizar uma celebração numa igreja gótica com um cálice do século XVII, executando uma peça de Schubert, e celebrar mal. A arte de celebrar consiste no fato de celebrar com arte, isto é, com ordem, com ritmo, com rito.

Quando falamos de ‘rito’ nos recordamos da liturgia como o lugar onde a Palavra de Deus se torna oração e se faz rito. E a 3ª edição típica do Missal Romano nos apresenta as orações, ritos e instruções para a celebração da Missa e de outros sacramentos.

Por meio do Missal Romano, os fiéis têm o aos textos e às rubricas que orientam a forma como a liturgia é conduzida, fomentando que ela seja feita com arte, em ordem, formulada dentro de um rito, o que garante a unidade da Igreja e, dessa maneira, torna-se um instrumento essencial para a vivência da lei de oração, influenciando profundamente a espiritualidade dos fiéis. “Realizando-se a celebração da Eucaristia, como também toda a Liturgia, por meio de sinais sensíveis que fortalecem e exprimem a fé, deve-se escolher e dispor com o maior cuidado as formas e elementos propostos pela Igreja que, em vista das circunstâncias de pessoas e lugares, promovam mais intensamente a participação ativa e plena dos fiéis, e que melhor respondam às suas necessidades espirituais” (IGMR, 20).

(11ª parte da sequência de reflexões sobre a “Arte de Celebrar a Liturgia”) 352u2b
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