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A Arte de Celebrar a Liturgia – 16ª parte

A Arte de Celebrar a Liturgia – 16ª parte 1ie8

Ao contemplarmos a celebração da eucaristia em nossas comunidades, somos convidados a enxergar não apenas a celebração em si com os seus ritos, mas a necessidade de fomentar “nos fiéis, profunda concordância das disposições interiores com os gestos e palavras; se ela faltasse, as nossas celebrações, por muito animadas que fossem, arriscar-se-ia a cair no ritualismo” (SaCa, 64). Desta forma, o aprofundarmos na dimensão mistagógica da celebração eucarística ajuda a envolver o fiel no mistério que é celebrado para que ele possa viver aquilo que celebra. 18645q

Para essa introdução no mistério celebrado, sentimos a necessidade de uma catequese mistagógica que auxilie no processo espiritual dos fiéis e que os ajudem a penetrarem cada vez mais nos mistérios que são celebrados. O rito não nos fala por si só; ele precisa falar-nos do mistério que ele traz. Quando o compreendemos, somos capazes nos comprometer com ele.

Para que possamos ver algo e dar sentido, precisamos ter um mínimo de compreensão, para que o rito celebrado não nos seja apresentado como uma espécie de teatro, mas para que ele nos introduza no mistério e nos faça participantes daquilo que celebramos. O caminho catequético nos leva a nos encontrar com o mistério, por isso é preciso entender o mistério celebrado na Eucaristia, para podermos dar sentido àquilo que celebramos e vivemos. Para tal catequese, vamos dividir a celebração eucarística em: ritos iniciais, Liturgia da Palavra, Liturgia Eucarística e ritos finais.

Nosso desejo é oferecer aos fiéis de nossas comunidades alguns lampejos catequéticos que visem manifestar o mistério por detrás dos ritos celebrados, para que, inseridos neste mistério, possam dar um sentido mais genuíno a fé e a espiritualidade, haja vista que “a melhor catequese sobre a Eucaristia é a própria eucaristia bem celebrada” (SaCa, 64). Assim, na perspectiva da arte de celebrar, olhemos para a catequese mistagógica como um elemento que visa interpretar os ritos à luz da história da salvação, introduzir o sentido dos sinais dos ritos e mostrar seu significado para a vida, promovendo uma transformação progressiva dos fiéis em um novo ser humano, capaz de anunciar a esperança em todos os ambientes.

(16ª parte da sequência de reflexões sobre a “Arte de Celebrar a Liturgia”) 4402o
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