Vamos agora estudar a Liturgia Eucarística, que tem início com a apresentação dos dons, em que o povo reunido, através da voz do sacerdote, oferece os dons oferecidos a Deus. Neste instante, o sacrifício da cruz torna-se presente na Igreja. 256i5n
“Cristo, na verdade, tomou o pão e o cálice, deu graças, partiu o pão e deu-o a seus discípulos dizendo: ‘Tomai, comei, bebei: isto é o meu Corpo’; ‘este é o cálice do meu Sangue. Fazei isto em memória de mim’. Por isso, a Igreja dispôs toda a celebração da liturgia eucarística em partes que correspondem às palavras e gestos de Cristo” (IGMR, 72).
A celebração eucarística encontra sua estrutura: o ‘tomar’ o pão, a ‘ação de graças’, sua ‘fração’ e sua ‘distribuição’ na comunhão. Nela, Cristo institui o sacrifício eucarístico por meio de sua entrega na Cruz, estabelecendo a Última Ceia como a origem e fundamento de toda a celebração eucarística.
Por meio da voz do presidente da celebração, os dons são apresentados a Deus como frutos da terra e do trabalho humano. Assim, o pão e o vinho, como dois humildes elementos de nosso mundo e de nossa cultura, já começam a ser símbolo de nossa oferenda existencial.
A oração Eucarística proclama as maravilhas de Deus e a oblação do sacrifício de Cristo. Nela, se experimenta o ápice da memória dos gestos e palavras de Jesus, e se pede a ação de Deus no hoje da história.