/
/
A Arte de Celebrar a Liturgia – 23ª parte

A Arte de Celebrar a Liturgia – 23ª parte 296y2n

Chegando ao final da grande celebração eucarística, o rito se desenvolve a partir de quatro elementos que são conhecidos por meio da Instrução Geral do Missal Romano (nº 90): breves comunicações (se necessário); saudação e bênção sobre o povo; despedida do povo; e beijo ao altar pelo presidente da celebração. 6j6d6z

Nos ritos iniciais, fomos convocados para estar com o Senhor e com a comunidade; nos ritos finais, somos enviados em missão para sermos, na sociedade e no mundo, sacramento de unidade e salvação. Por conseguinte, precisamos estar conscientes de que a Missa tem o seu cumprimento nas escolhas concretas de quem se deixa comprometer pessoalmente nos mistérios de Cristo.

Não devemos esquecer que celebramos a Eucaristia para aprender a tornar-nos homens e mulheres eucarísticos. Que significa isto? Significa deixar que Cristo aja nas nossas obras: que os seus pensamentos sejam os nossos, os seus sentimentos os nossos, as suas escolhas as nossas. E isto é santidade: agir como Cristo é santidade cristã.

Logo, não se trata apenas de encerrar a celebração, mas de nos enviar em missão. A bênção recebida nos recorda que somos abençoados para sermos bênção no mundo, a despedida nos lembra que somos enviados a testemunhar o Evangelho ao mundo, o beijo no altar reforça o respeito contínuo pelo mistério da salvação que celebramos de modo que esses ritos, quando bem celebrados com arte, nos convidam a viver em nossa vida a experiência profunda do encontro com Cristo na Eucaristia, tornando-nos sacramento de Cristo no mundo por meio de uma espiritualidade consciente.

(23ª parte da sequência de reflexões sobre a “Arte de Celebrar a Liturgia”) 65585f
Compartilhar: 2p591i

Outros assuntos: 1u5q4i

Notícias das Dioceses 34462b

Notícias das Paróquias 4s1x1a

Clero 602n29

Fé Católica 5h4u4q

Mais Notícias 3k1g5e