À luz das reflexões que fizemos, podemos concluir que, segundo a 3ª edição típica do Missal Romano, a arte de celebrar não pode ser vista nem interpretada só como uma prática ritual, mas como uma verdadeira experiência espiritual madura que envolve todos os fiéis na celebração eucarística, pois a liturgia, ao incorporar diversas formas de comunicação, busca engajar o ser humano em sua totalidade, promovendo um ambiente propício para a celebração e o amadurecimento da fé por meio de sua boa vivência e execução. 5l5qz
Assim, a beleza e a harmonia ritual são fundamentais para a vivência da espiritualidade litúrgica. Essa beleza não é considerada apenas em sua dimensão estética, mas como uma expressão do amor de Deus, que deve ser vista como uma resposta à vontade divina, que se concretiza na obediência às normas litúrgicas e na compreensão do mistério por detrás de cada rito celebrado com zelo e arte.
Diante de tantas dificuldades que encontramos no nosso cotidiano, urge cada vez mais a necessidade de uma catequese que ilumine a caminhada dos fiéis para essa mistagogia. Para que seja cultivado esse fomento da espiritualidade em nossas comunidades, é necessário que haja o testemunho de celebrações bem preparadas e celebradas. A preparação é essencial para que a celebração não se reduza a mero cumprimento de normas, mas se torne um verdadeiro encontro pessoal e comunitário com Deus.
Por fim, concluímos que a arte de celebrar, fundamentada na 3ª edição típica do Missal Romano, deve ser entendida como um caminho seguro e eclesial para a promoção da espiritualidade e da participação plena na vida da Igreja, de modo que cada fiel vivencie de forma profunda o mistério de sua fé e se torne, para o mundo, testemunha do amor.