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A Arte de Celebrar a Liturgia – 8ª parte

A Arte de Celebrar a Liturgia – 8ª parte 414b1t

Tendo compreendido o Missal como um livro litúrgico, dando seu devido valor, precisamos agora enxergá-lo não como um livro único da liturgia nem o mais importante, mas enxergá-lo como um livro litúrgico que, entre os demais, se destaca na interação com a Escritura, criando essa relação essencial entre ambas as partes. O Missal é a cristalização da lectio divina (leitura orante da Palavra de Deus) na Igreja que leu com assiduidade as Escrituras, as meditou e, meditando-as, as transforma em oração. 5q35i

Essa frase nos é muito cara, pois manifesta a profunda visão sobre a relação entre Liturgia e Escritura no processo da Espiritualidade. O Missal se apresenta como um resultado do processo profundo de reflexão e internalização da Palavra de Deus por meio da lectio divina. Nele, a Palavra de Deus não é somente lida, mas é meditada e convertida em diálogo com Deus, enriquecendo a experiência espiritual do povo com o seu Senhor.

A natureza do Missal Romano e sua importância na vida espiritual se baseiam neste enraizamento na lectio divina que transforma a Palavra de Deus em oração viva e a celebra com arte, nutrindo a espiritualidade tanto individual quanto comunitária, deixando-a robusta e duradoura em seu próprio interior.

(8ª parte da sequência de reflexões sobre a “Arte de Celebrar a Liturgia”) 63104p
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