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A Dignidade Humana sob o olhar de Deus – 1ª parte

A Dignidade Humana sob o olhar de Deus – 1ª parte 676815

A consciência da dignidade humana, quando analisada sob a perspectiva divina, estende-se às relações sociais e com Deus. À luz das Sagradas Escrituras, por meio dos relatos da criação (Gn 1-2) e do olhar de Jesus para Pedro (Lc 22,61), a humanidade, criada à imagem e semelhança de Deus, mantém esse valor intrínseco e inalterável, mesmo diante do pecado e da negação. Para aprofundar este tema, foram analisados os textos bíblicos citados, além do recurso ao Magistério da Igreja, que foi um valioso instrumento. Os resultados afirmam que uma compreensão do valor da pessoa, a partir do olhar de Deus no AT e no NT, permite aprender a ver a si mesmo e aos outros na perspectiva da bondade e beleza divinas impressas no ser da pessoa. Conclui-se que tal visão, sobre o valor intrínseco do ser humano, desperta a esperança de relações mais profundas e autênticas na comunidade humana. 6g6e3k

A sociedade atual vivencia uma transformação antropológica sem precedentes, tanto em rapidez quanto em impacto, afetando profundamente a forma como as pessoas entendem experiências fundamentais da existência como o nascimento, a vida e a morte. Essa mudança exige uma reflexão profunda sobre a identidade, o papel no mundo e a vocação de cada indivíduo. A singularidade antropológica torna imperativa a reafirmação da dignidade inerente a todo ser humano, um valor que deriva de sua criação divina. Tal realidade, ameaçada pela pobreza, guerra, exploração, ideologias destrutivas e egoísmo, deve ser protegida e promovida.

Nesse contexto, a Igreja, reconhecida como “perita em humanidade” (PP 13), continua a guiar os povos em direção a uma vida com sentido autêntico, almejando os novos céus e a nova terra. O homem que vive plenamente essa prerrogativa ontológica glorifica a Deus, conforme a expressão de Santo Irineu: “a glória de Deus é o homem vivo”. Proponho aqui uma reflexão sobre o valor da pessoa humana à luz das Sagradas Escrituras e do Magistério da Igreja pós-Concílio Vaticano II. Fundamentar-me-ei em duas premissas principais: a criação, conforme descrita em Gn 1-2; e a redenção em Cristo, exemplificada na experiência do apóstolo Pedro em Lc 22,61, momento em que o olhar de Jesus é proposto como um paradigma para toda pessoa.

(1ª parte da sequência de reflexões sobre o tema “A Dignidade Humana sob o olhar de Deus”).

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