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Entrevista com Dom Werner

Entrevista com Dom Werner 233746

Parresia – Onde o senhor nasceu? w605l

Dom Werner – Nasci em Münster, na Alemanha, mas sou naturalizado brasileiro.

P– Quando sentiu o desejo de seguir a vida religiosa?

D.W- Sempre fui católico praticante e participei de muitos movimentos jovens dentro da Igreja Católica. Mas nesse tempo não queria ser padre, tinha outros planos. Ainda bem jovem, logo depois de me formar no 2º grau, tornei-me tenente de engenharia e gostava muito do serviço. Por natureza eu teria me casado, mas sempre me perguntei: “e se Deus quiser fazer algo a mais comigo”?

P- E como foi essa decisão?

D.W- Foi a decisão mais difícil que já tomei em toda a minha vida e aconteceu quando tinha 20 anos de idade. Mas depois que me decidi, pensei: “agora é tudo ou nada. Já que escolhi a vida sacerdotal, foi dar o meu melhor”. Depois de ordenado, por determinação tinha que escolher o país e o tipo de missão que exerceria: escolhi o Brasil e o trabalho pastoral.

P– Por que escolheu o Brasil?

D.W- A princípio, fiquei em dúvida entre Brasil, Paraguai ou África. Pensei no Brasil porque era então o maior país católico do mundo e, ao mesmo tempo, com o menor número de padres. Também gostava da idéia de ser este o país do futebol, pois sempre gostei muito desse esporte e, além disso, tinha uma tia que era freira e morava no Brasil.

P- O senhor já jogou futebol?

D.W– Sim, já joguei no time semi-oficial do Fluminense.

P– E em Minas, pra qual time torce?

D.W– Prefiro não me posicionar. (risos)

P- O que o senhor costuma fazer nas horas vagas?

D.W– Praticamente não tenho horas vagas; há muitos anos não tiro férias para poder dar conta do trabalho. E nos fins de semana, quando seria hora de descansar é quando mais acontecem eventos nas igrejas e as pessoas precisam de mim.

P– O senhor já teve alguma namorada antes de se ordenar padre?

D.W- Pretendentes, muitas, mas namoro firme não.

P- Qual a principal diferença entre o povo mineiro e o carioca, já que o senhor também já serviu como Bispo Diocesano no Rio de Janeiro?

D.W- O povo carioca é bem espontâneo, alegre e gosta muito do Rio, apesar da violência e da insegurança que é viver lá. Amo o RJ, mas se fosse pai de família não escolheria ali para morar com minha família. Já o povo mineiro se caracteriza principalmente pela gentileza. Claro que tive dificuldades iniciais aqui, mas hoje sou muito bem tratado.

P- Depois de 25 anos de episcopado, qual o sentimento maior que prevalece?

D.W– Gratidão. A Deus e a todos os que colaboraram comigo nesses anos de trabalho pastoral. Aproveito para deixar aqui meu abraço a todos, desejando-lhes a benção de Deus; que vocês se realizem como pessoas humanas e como cristãos, em sua vida particular e familiar.

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