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O enigma da vida

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Falar de moral pressupõe que se tenha alcançado um nível de liberdade que torne o homem e a mulher responsáveis e construtores de sua própria história. O ser humano experimenta a capacidade de se autodirigir, apesar de suas limitações, pois tem consciência que de que pode orientar sua existência de acordo com um estilo próprio e característico. Numa situação normal, nenhum impulso obriga uma pessoa a comportar-se de uma forma concreta, completamente fora da livre vontade que possui. 491t3y

Essa é uma experiência que nasce desde o primeiro momento em que o ser humano se vê diante do problema da vida. Com efeito, o homem e a mulher estão jogados em um mundo nada hospitaleiro, cercado de circunstâncias e realidades que, na maior parte, eles não podem escolher. O mistério faz-se presente por todos os lados. E, para a superação dessa confusão, eles precisam encontrar algum horizonte que ilumine um pouco da sua existência. Homem e mulher são livres, portanto, têm e devem dar uma orientação na sua vida na qual se sintam responsáveis, porém, devem estar cientes do destino que dirigem seus esforços.

A liberdade não é uma espontaneidade cega, nem um comportamento sem limite que se adota em cada momento ao bel-prazer ou em função das necessidades mais instintivas e imediatas. Para ser livre, deve-se ter um projeto de futuro. Algo que determine o comportamento de acordo com uma meta traçada. E esta deve nos levar a alcançar algo digno, desejável e que nos faz viver um caminho concreto. Fazer, simplesmente, o que bem entender significa descer para a zona do irracional, é descer a um nível abaixo dos animais (cuja conduta é regulada pelo instinto) para adotar como critério único o capricho e a libertinagem.

Toda ação que se apresente vazia de sentido e sem finalidade que revele uma explicação significativa, deve ser classificar como insensata. Em outras palavras poderíamos dizer que o ser humano se encontra, inevitavelmente, desafiado a descobrir um sentido para o enigma da vida. Esse é o problema filosófico por excelência que tem preocupado a humanidade de todos os tempos. Até o homem mais simples, desprovido de conhecimento teórico, trava uma luta contra as muitas interrogações, cujas respostas gostariam de conhecer. Dor, solidão, morte e outros temas diversos colocam em nosso ser a necessidade de conhecer o “por que” e o “para quê” temos que viver. Procuramos uma razão última que justifique o trabalho. A resposta, só pode ser encontrada em Deus.

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