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TU ÉS REI ?

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TU ÉS REI ? Quem manda na nossa vida, quem manda na sociedade e no mundo? O dinheiro, as armas, a política, o prazer, a corrupção, o narcotráfico…? Se perguntássemos o nosso povo, certamente ninguém diria Jesus Cristo. Seria pelo menos utópico, fora da realidade, fora da moda. 94y3c

Por outro lado, não podemos negar que nenhuma pessoa conseguiu tantos adeptos, foi tão amado, comentado, considerado como Ele. Reinos aram, imperadores morreram, políticos que pré- disseram o fim da Igreja de Jesus Cristo se acabaram, mas Cristo REI continuou já há mais de dois mil anos, e a obra prima dele também, a Igreja.

No fim deste mês celebraremos a festa de Cristo Rei. É interessante como surgiu esta celebração litúrgica.

Lendo o Antigo Testamento, constatamos que o povo de Israel ansiava por ter um rei, como as nações vizinhas e, a partir daí, iniciou-se a monarquia em Israel. Mas com os reis vieram também os problemas: exploração, injustiça, desigualdade, frustração. Deus, ouvindo os clamores de seu povo, fez uma promessa: “Eu mesmo vou procurar minhas ovelhas e tomar conta delas” (Ez 34,11).

Com Jesus e seu ministério, esta promessa se realizou. Ele se apresenta aos discípulos como o Rei e Pastor, em referência à profecia de Ezequiel, porém um rei diferente, que não correspondia às expectativas messiânica dos judeus, uma vez que era um rei que veio para servir: “Não vim para ser servido, mas sim para servir” (Mt 20,28).

Ao longo de todo o seu ministério, Jesus propôs uma nova forma de reinado: paz no lugar da violência, serviço no lugar do poder, humildade no lugar de prestígio, justiça no de opressão, liberdade no de escravidão, partilha no de acumulação, verdade no de mentira, perdão no lugar de julgamento. Um rei diferente, para servir, não para mandar.

Quando foi entregue, Jesus ficou frente a frente com Pôncio Pilatos, governador romano na Palestina e representante do poder temporal do Imperador.

Enquanto Pilatos vestia-se ricamente, demonstrando todo o seu poder, Jesus estava flagelado, ensaguentado, coroado de espinhos, trazendo um trapo nos ombros como manto e um cetro de caniço nas mãos, humilhado, ridicularizado. E Pilatos perguntou numa mistura de deboche, ironia e desprezo: “Tu és rei ?” (Jo 18.37).

Parece um paradoxo, mas relativamente pouco tempo depois, Pôncio Pilatos caiu em desgraça do Imperador, foi deposto do cargo e morreu de uma doença horrível. Ao o que Cristo rei continua até hoje. Como já foi dito, reinos aram, imperadores morreram, políticos que predisseram o fim da Igreja de Jesus Cristo se acabaram, mas o reinado de Cristo continua, assim como sua Igreja.

A Festa que a Igreja celebra no ultimo domingo do Tempo Comum, festa do CRISTO REI, foi instituída pelo Papa Pio XI em 1925. No mesmo dia é celebrado “O DIA DOS LEIGOS”, uma feliz coincidência. São eles os missionários no meio do povo, as pessoas comprometidas com a propagação do Reino de Deus e com a força transformadora de sociedade.

Segundo o Concílio Vaticano II, “toda a Igreja é essencialmente missionária e a obra da evangelização é um dever fundamental do povo de Deus”. Nossa Igreja Diocesana tem um rosto missionário e necessita fazer justiça a essa grande tarefa: Evangelizar para “além das fronteiras”, mas também os que estão afastados da comunidade cristã e vivem entre nós.

Convidamos a todos a fazer parte desta tarefa mais nobre e necessária do Cristão, da Evangelização, que inclui um serviço para um mundo mais justo, igual e solidário.

Nesta festa de Cristo Rei, o povo de Deus é convidado a contemplar a grandeza do Rei Divino. É o único Rei que nunca decepciona, que promete vida sem fim e felicidade completa.

Mesmo numa situação difícil e precária como hoje, digamos juntos com tantos que deram a vida por Ele: “VIVA CRISTO REI”.

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